Autor: NerunEm destaqueSistema: BRP

Basic Roleplaying, RuneQuest, Mythras, Legend, OpenQuest e GORE

Artigo revisado em 05/04/2022.

O que Basic Roleplaying (BRP), RuneQuest (RQ), Chamado de Cthulhu (CdC), Mythras, Legend, OpenQuest (OQ) e GORE têm em comum é o fato de usarem todos o mesmo sistema, mais conhecido como Sistema BRP. Esse sistema é das antigas e, embora atualizado, guarda certa aura Old School. Ele surgiu no final da década de 1970, mas se consagrou na década de 1980, inicialmente com jogos de fantasia, sobretudo RQ, enquanto BRP dava sinais de evoluir para se tornar um sistema genérico e universal. Já Legend, Mythras, OQ e GORE apareceram todos na década de 2010, como clones de RQ, com exceção de GORE que emula o BRP.

Vamos voltar às origens e falar um pouco de cada um.

RuneQuest 1ª edição (RQ1)

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Em 1978 foi publicada a primeira edição do RQ pela Chaosium, tendo por autores: Steve Perrin, Ray Turney, Steve Henderson, Warren James e Greg Stafford. Em suas 130 páginas trouxe muitas inovações para a época, a começar pelo fato de ser o primeiro RPG baseado em sistema de perícias. Sim, isso mesmo, se hoje praticamente todos os sistemas possuem mecânicas de uso de perícias que refletem os conhecimentos dos personagens e servem para realizar ações específicas, é porque RQ criou isso.

Além dessa inovação, trouxe outras: não havia limitação de classes; trazia um mundo próprio integrado (Glorantha, de Greg Stafford); a experiência era adquirida diretamente e não distribuída pelo Mestre (se você usava uma perícia, adicionava cada sucesso ao lado da perícia, se acumulava o suficiente então você evoluía um nível nela); os monstros na prática eram PCs do Mestre, isto é, não tinham sistema próprio, PCs e NPCs eram construídos da mesma forma, como são hoje em GURPS e outros sistemas; combates realistas e mortais etc.

O nome do jogo nasceu da popularidade na década de 1970 do uso de runas como método de adivinhação.

RuneQuest 2ª edição (RQ2)

Em 1979 a Chaosium faz várias revisões menores e publica seu maior sucesso: RuneQuest 2ª edição (RQ2), mas mantendo o mesmo número de páginas. Foi o segundo RPG mais jogado depois de AD&D. Teve mais de 20 suplementos lançados até 1983. Essa edição clássica pode ser comprada legalmente no DriveThruRPG.

Basic Roleplaying 1ª edição

Em 1980, Greg Stafford e Lynn Willis, publicaram a primeira edição do BRP, também pela Chaosium. Era um livreto de 16 páginas contendo uma versão simplificada do RQ. Pra quem não sabe, o BRP virou o sistema adotado nos jogos: Chamado de Cthulhu, ElfQuest, Superworld, Elric, Stormbringer, Hawkmoon, Ringworld, Nephilim e muitos outros. E, através do Chamado de Cthulhu, influenciou o Sistema Daemon, do Marcelo Del Debbio.

O Basic Roleplaying deriva do RuneQuest, e não o contrário!

Worlds of Wonder

Em 1982 a Chaosium tenta emplacar seu primeiro sistema genérico, o Worlds of Wonder, que era uma versão do BRP de 1980 com outros três livretos de 16 págs.: Magic World (um RQ simplificado), Superworld (super-heróis), e Future*World (estilo Traveller; com * pra não confundir com o  filme Futureworld de 1976, uma sequência de Westworld). Desses, apenas o Superworld gozou de alguma aceitação.

RuneQuest 3ª edição (RQ3)

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Em 1984 a Chaosium decidiu aumentar a distribuição e o marketing do RQ, então ela fez um acordo com a Avalon Hill. Por esse acordo, a Avalon Hill adquiriu os direitos da marca RuneQuest, mas a Chaosium mateve os direitos autorais (copyright) sobre o texto das regras do jogo e sobre o cenário de Glorantha, que poderia ser publicado pela Avalon Hill com aprovação da Chaosium. A Chaosium ficou encarregada de desenvolver a 3ª edição das regras para publicação pela Avalon Hill.

RQ3 não fez tanto sucesso quanto RQ2, mas foi publicado de 1984 até 1995. O sistema mudou muita coisa em relação ao RQ2 e acabou não agradando a todos os jogadores. Além disso a Avalon Hill não deu suporte adequado ao produto.

RuneQuest: um rascunho de 4ª edição

A partir de 1994, a Avalon Hill, pelas mãos de Oliver Jovanovic, iniciou um projeto para publicar o RuneQuest: Adventures in Glorantha (RQ:AiG), que visava restabelecer a parceria com o mundo de Glorantha, além de atualizar as regras do RQ. Porém, Greg Stafford, na época ainda trabalhando na Chaosium, recusou, porque estava insatisfeito com a administração do RQ3 nas mãos da Avalon Hill.

Uma razão adicional para o insucesso da empreitada RQ:AiG veio em abril de 1994, quando Ken Rolston, conhecido como “Rune Czar”, deixou a Avalon Hill. Em consequência disso o RQ parou de receber suporte apropriado desagradando aos fãs do sistema e a Greg Stafford. Nesse mesmo ano a Chaosium e a Avalon Hill cortaram relações, enterrando de vez o projeto RQ:AiG.

A Avalon Hill e Oliver Jovanovic tentaram achar outro cenário para o RQ só que, para piorar, aconteceu o inimaginável: Jovanovic foi acusado de crimes sexuais. O episódio ganhou repercussão nacional nos EUA, ele foi demitido da Avalon Hill, preso em 1996, condenado em 1998, libertado em 1999 (por 3 votos a 1), teve um novo julgamento em 2001 e o caso foi encerrado porque a mulher não foi depor. Era um caso de sadomasoquismo, havia emails dela provando que foi tudo consensual, mas o estrago estava feito, RuneQuest foi associado com uma espécie de seita sexual!!! Infâmia nacional… As chances de um RQ4 haviam acabado.

Abandono (1995-2002)

Em 1998, o Greg Stafford deixou a Chaosium, levando consigo os direitos do cenário de Glorantha. Em 1999 criou a Issaries Inc, que tentou publicar o Glorantha usando outro sistema, o HeroWars (2000), renomeado para HeroQuest (2003) (não confundir com o jogo de tabuleiro publicado pela Milton Bradley  em parceria com a Games Workshop. A Milton Bradley perdeu os direitos sobre a marca HeroQuest por desuso, e o Greg Stafford pegou pra si, registrando a marca).

No mesmo ano a Avalon Hill publicou o RuneQuest: Slayers (RQ:S), mas que nunca chegou a ser um RQ4. Na verdade era um sistema completamente diferente, eles apenas tentaram usar o nome conhecido para promover o jogo. A empreitada não vingou.

Em 1998 a Hasbro incorporou a Avalon Hill e encerrou o RQ:S. Os autores readquiriram os direitos sobre o jogo, mudaram o nome pra RuneSlayer e liberaram gratuitamente na internet (no Scribd, mas aqui tem download direto).

Em 1999 a Hasbro engoliu também a Wizards of the Coast, que tinha engolido a TSR, que era proprietária do AD&D!!! E, com a Open Game License e o Sistema d20 no ano 2000, os fãs ficaram com medo de nunca mais ver o RQ. O que de certa forma se concretizou, pois de 1997 a 2002 nenhum material novo foi publicado e as revistas virtuais especializadas foram desaparecendo.

Legalmente, a Chaosium ainda detinha os direitos do texto das regras do RQ; a Avalon Hill os direitos da marca RQ, mas também detinha a licença para uso do texto das regras do RQ, por causa daquele acordo de 1984; e a Issaries tinha os direitos de Glorantha.

Basic Roleplaying 2ª edição

Em 2002, a Chaosium, que a essa altura não mais estava associada à Greg Stafford, republicou o BRP. Houve muitos rumores e especulações na época. O resultado foi o lançamento de um livreto de 16 págs. com as regras básicas. Lembremos que BRP e RQ são sistemas irmãos, e as regras são muito parecidas. Ademais, a Chaosium podia fazer isso, pois o BRP não fez parte do acordo de 1984 com a Avalon Hill.

Luz no fim do túnel…

Em 2003 a Hasbro / WotC perdeu os direitos de uso da marca RQ: pelas leis de marcas, se você deixa de usar uma marca por um certo período de tempo, você perde os direitos sobre ela, e qualquer um pode registrá-la depois disso. Foi o que fez a Issaries, registrando a marca RQ.

Aconteceu algo similar com os direitos sobre o texto das regras do sistema RQ: não sei se devido à uma cláusula contratual ou se por causa da lei de copyright (17 U.S.C.  § 203, que prevê a “rescisão de transferências e licenças concedidas pelo autor”). De qualquer modo os advogados da Hasbro confirmaram isso e os direitos voltaram para a Chaosium.

Apesar de salvo das mãos da perversa Hasbro, o sistema e a marca RQ estavam separados em duas entidades completamente diferentes: Issaries e Chaosium.

Basic Roleplaying 3ª edição

Em 2004 a Chaosium publica as quatro monographs (monografias) do BRP: Players Book, Magic Book, Creatures Book e Gamemaster Book. Esse conjunto de livretos depois viria a ser chamado de Deluxe BRP, e nada mais eram do que as regras do RQ3 reimpressas, ipsis litteris, mas sem o nome RuneQuest e sem referências à Glorantha, já que ambos eram propriedade da Issaries, empresa do Greg Stafford. Provavelmente fizeram isso para garantir que não perderiam os direitos autorais do texto das regras do RQ3 como aconteceu com a Hasbro. [nota]

runequestRuneQuest I (4ª edição), o renascer

Em Julho de 2005, a Issaries tinha a marca RQ, mas não as regras, então ele fez um acordo com a Mongoose Publishing para editar um novo RQ com novas regras. [nota] Na verdade eram as mesmas regras, mas descritas com outras palavras.

O uso das regras foi possível devido a uma brecha na lei de direitos autorais dos Estados Unidos (17 U.S.C. §102, explicado na Circular 33 e no Flier 108 do U. S. Copyright Office), também existente na lei brasileira (lei 9.610/98, art. 8º, incisos I e II). [nota]

De acordo com essas legislações os direitos autorais e o copyright não protegem a forma de jogar ou os métodos de um jogo. Uma vez tornado público, nada impede que outra pessoa desenvolva jogo similar. Elas protegem apenas a forma particular de um autor se expressar literária ou artisticamente. Quer dizer, os direitos autorais não protegem as regras de jogo em si, mas apenas o texto usado para descrevê-las.

Assim, se a Mongoose utilizasse as mesmas regras do jogo, mas as escrevesse com outras palavras, ela não estaria violando os direitos da Chaosium.

E em 2006, em acordo com a Issaries, a Mongoose publicou o RuneQuest (RQ4, MRQ ou MRQ I). Essa sim a verdadeira 4ª edição, publicado sob os termos da Open Game License (OGL), e disponibilizado um Open Game Content dele, que é um conjunto de arquivos texto com o texto descritivo das regras do jogo, destinada aos desenvolvedores de jogos. Nota recente: a Mongoose não tinha os direitos para liberar sob a OGL.

Basic Roleplaying 4ª edição

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Em 2008 a Chaosium, se aproveitando do revival do antigo sistema promovido pela Mongoose, surpreende lançando uma nova edição do BRP com cerca de 400 págs., um verdadeiro módulo básico! O sistema é genérico e universal e tem as melhores características dos BRP e RQ anteriores. Há quem diga que é possível replicar o RQ3 usando o BRP da Chaosium com muito mais perfeição do que o MRQ. Esse sistema é o usado no Chamado de Cthulhu.

RuneQuest II (5ª edição)

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Em 2010 a Mongoose publica uma versão revisada e melhorada do MRQ I, chamado de RuneQuest II (RQ5 ou MRQ II). Essa revisão se parece mais com o antigo RQ, e teve o objetivo de agradar aos fãs mais antigos que não gostaram do primeiro MRQ, além de corrigir diversos desequilíbrios e inconsistências das regras. Essa revisão das regras foi feita por Pete Nash e Lawrence Whitaker (memorize esses nomes!). Infelizmente o MRQ II não foi disponibilizado pela OGL.

Movimento Jogo Livre (OGL)

No meio de tudo isso, a Mongoose já tinha liberado a sua versão do sistema pela OGL, e algumas empresas e indivíduos não perderam tempo e desenvolveram seus próprios jogos.

Em 2007 a Goblinoid Games publicou o sistema Generic Old school Roleplaying Engine ou GORE. A Goblinoid usou tanto a OGL da Mongoose quanto a brecha legal mencionada, e criou um sistema clone do BRP, com enfoque no Chamado de Cthulhu, só que Open Game (OGL). No entanto, o GORE não é tão completo (apenas 55 págs) falta, por exemplo, um sistema de Sanidade. Algumas pessoas o comparam com o “BRP Lite”. A diferença é que enquanto o MRQ I e II são voltados para fantasia medieval, o GORE é mais voltado para horror, como o próprio nome e a capa sugerem. Apesar do enfoque no horror, ele é sim genérico como o BRP. Pode ser baixado gratuitamente no DriveThruRPG.

Em 2009 a D101 Games publicou o OpenQuest (OQ), também OGL, baseado na SRD do MRQ I da Mongoose. Em 2013 publicou a segunda edição, o OpenQuest 2 (OQ2). E 2017 houve uma “refreshed edition”, chamada apenas de OpenQuest, que parece ser somente uma repaginada na aparência do livro, sem alterar as regras. O OpenQuest 3 (OQ3) veio em 2021, e está à venda no DriveThruRPG. Tem também um quick-start gratuito.

RuneQuest 6ª edição (RQ6)

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Em meados de Julho de 2011, Lawrence Withaker, cofundador da The Design Mechanism (TDM) (lembra-se dele? eu disse pra memorizar…), anunciou a assinatura de um acordo com a Issaries (detentora da marca RuneQuest) pelo qual a TDM se tornou a nova licenciada do jogo RuneQuest. A Mongoose então perdeu sua licença da Issaries.

Em 2012 a TDM publicou o RuneQuest 6ª edição (RQ6). Lawrence Withaker e Pete Nash trabalharam na Mongoose e escreveram o MRQ II. O resultado agradou bastante aos fãs.

Legend, sucessor do MRQ II

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Em 2011, com a perda dos direitos de uso da marca RQ para a TDM, a Mongoose muda o nome do seu MRQ II para Legend, mas assegurou que as regras eram exatamente as mesmas, de modo que quem comprou o MRQ II não precisaria adquirir o novo Legend.

A Mongoose liberou esse sistema, que é em essência o MRQ II, pela OGL corrigindo o “erro” de não ter liberado o MRQ II. Infelizmente veio tarde, pois o RQ6 já estava fazendo muito sucesso.

Problemas na Chaosium…

Por volta de 2005, Greg Stafford havia retornado de uma estadia de um ano no México e estava procurando uma nova empresa para continuar as publicações de Issaries [nota]. A editora escolhida foi a Moon Design Publications. Ela fez o trabalho tão bem, publicando suplementos para Glorantha, que em 2013 os direitos de Glorantha, RuneQuest e HeroQuest (o jogo de RPG, não o tabuleiro) foram VENDIDOS para a Moon Design.

Enquanto isso a Chaosium ia MUITO mal das pernas. O financiamento coletivo do Chamado de Cthulhu 7ª edição arrecadou US$560 mil [nota]. O livro era pra ter sido entregue aos apoiadores em Outubro de 2013, mas em 2015 ainda não havia sido!

O regresso das lendas!

Em Junho de 2015 a Chaosium anuncia o retorno de Greg Stafford e Sandy Petersen (criador de jogo Chamado de Cthulhu e coautor de RQ2) à Chaosium. Greg Stafford assumiu a presidencia da companhia.

Em Julho de 2015, durante a GEN CON, Greg Stafford anuncia que, procurando soluções para os problemas internos, a Moon Design comprou parte da Chaosium. No acordo ela transferiu os direitos de Glorantha, RuneQuest e HeroQuest para a Chaosium. Rick Meints (da Moon Design) virou o presidente da Chaosium e Greg Stafford o presidente do Conselho de Administração. Com isso Glorantha e RuneQuest voltaram para a empresa que os criou!

Logo depois disso, Ken Rolston, o “Rune Czar” da Avalon Hill retornou à Chaosium para compor o time de lendas, se tornando editor da linha RuneQuest mais uma vez! Em Fevereiro de 2016, a Chaosium anuncia que Steve Perrin, coautor de RuneQuest, retornava à Chaosium para ajudar a desenvolver a 7ª edição do jogo. As lendas ouviram o chamado e regressaram todas ao lar!

Inicialmente era pra Lawrence Withaker e Pete Nash deixarem a TDM e se tornarem editores da linha RuneQuest da Chaosium, mas deu ruim. A Chaosium decidiu reeditar o RuneQuest, houve um desentendimento criativo entre eles e a Chaosium, que queria algo mais próximo do RQ2 que do RQ6 desenvolvido pela dupla da TDM. Então a TDM perdeu a licença do RuneQuest em Julho de 2016. Com todo esse pessoal das antigas de volta, a nova dupla não teria muito espaço mesmo…

Mythras, sucessor espiritual do RQ6

A dupla dinâmica da TDM, Lawrence Withaker e Pete Nash, não ficou parada e republicaram as regras do RQ6 com o nome Mythras, agradando sua base de fãs. Além dele há o “Mythras Imperative”, uma versão “fastplay” das regras, totalmente gratuito e traduzido para o português.

A Macaco Dumal era o parceiro oficial da TDM no Brasil. Foram eles que traduziram o Mythras Imperativo e liberaram pra download em 2019 após campanha bem sucedida no Catarse para financiar a versão impressa do mesmo. Arrecadou R$2.052,00. Bem pouco, ridículo até, mas temos que considerar que é apenas uma versão fastplay (quem vai comprar isso?) e que o Mythras / RuneQuest é bem desconhecido por essas bandas.

Alan Rozante está por trás da Macaco Dumal. Ele informou no grupo oficial do Mythras no Facebook (em 9 de Junho de 2020) que a intenção era lançar o financiamento coletivo do livro básico do Mythras ainda em 2020, e que não ocorreu antes por conta da pandemia. Em 2022 ainda não foi publicado e o Mythras foi removido do site da editora. É seguro dizer que o projeto foi completamente abandonado.

RuneQuest 7ª edição (RQ7)

Em 2018 a Chaosium  publicou RuneQuest – Roleplaying in Glorantha (título bem parecido com RQ:AiG). Só teve um porém aqui: o pessoal da Chaosium não considera essa a 7ª edição, e sim a 4ª edição, ignorando as versões da Mongoose e da TDM. Eu achei um pouco desrespeitoso, mas ok. Apesar disso, a repercussão foi muito positiva, sendo muito elogiado pela crítica e jogadores.

Infelizmente nem tudo são flores. Greg Stafford faleceu no mesmo ano, em 10 de Outubro de 2018 e Steve Perrin faleceu em 13 de Agosto de 2021.

Sites de Referência:

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Daniel "Nerun" Rodrigues

Nerd, numismata, colecionador de quadrinhos, fã de star wars e RPGista super fã de GURPS e sistemas indies.

5 comentários sobre “Basic Roleplaying, RuneQuest, Mythras, Legend, OpenQuest e GORE

  • Olá!
    Grande artigo.
    Antigo, eu sei, mas me ajudou muito num trabalho pessoal.
    Na sua opinião, mesmo não sendo traduzido, qual a melhor versão do RQ?
    Alguma sugestão de novos sites para procurar sobre esse sistema?

    Obrigado e Grande Abraço!

    Resposta
    • Olá KF!

      Obrigado e bem-vindo!
      Eu prefiro as versões mais recentes. O MRQ I é meio tosco. MRQ II melhorou muito, mas Legend tem mais ajuste fino e é OGL. O RQ6 parece ser o melhor até agora. Mas eu prefiro o Legend mesmo, por ser OGL e ter muito suplemento gratuito até.
      Pra tudo eu consulto o Fórum BRP Central, que congrega todas as versões do RQ e, inclusive, do Call of Cthulhu e do Basic Roleplaying. É considerado Fórum Oficial inclusive.
      http://basicroleplaying.org/

  • Boa tarde, tudo bom?

    Gostaria de estabelecer contato para tirar dúvidas sobre esse sistema OGL

    Estou procurando um sistema como esse para trabalhar em um projeto

    Resposta

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